O Laboratório Exames realiza diversos exames através de processos automatizados, proporcionando um número cada vez maior de atendimentos e respostas mais rápidas do estado fisiológico do paciente, possibilitando uma intervenção mais ágil e um menor impacto ao organismo, o que proporciona mais saúde e qualidade de vida.
Para pegar seus exames, clique aqui.
Selecione uma letra abaixo para acessar informações sobre o exame desejado e procedimentos para sua realização:
Jejum de 8 horas
Útil no acompanhamento das neoplasias de ovário e do endométrio, sobretudo para detecção de recidivas ou metástases após o tratamento. Acompanhamento em longo prazo de pacientes em remissão.
Aumentados em:
•Carcinoma de ovário não mucinoso epitelial (85%)
•Tumores da trompa (100%)
•Adenocarcinoma cervical (83%) e endometrial (50%)
•Tumores trofoblásticos (45%)
•Linfoma não Hodgkin (40%)
•Carcinomas de células epiteliais da vulva ou cérvice (<15%)
•Cânceres de pâncreas,fígado e pulmão
Condições que afetam o endométrio:
• Gestação (27%)
• Menstruação
• Endometriose
JEJUM 8 HORAS
Está indicado como um auxiliar na monitoração de pacientes tratados previamente para o câncer de mama em Estágio II ou Estágio III. O teste CA 15-3 no soro de pacientes que estão clinicamente livres de doenças deve ser usado em conjunto com outros métodos diagnósticos utilizados para a detecção precoce e da recorrência do câncer.
Torna-se mais útil quando se faz uso da quantificação em série para monitorar a resposta à terapia devido à direta correlação dos níveis variantes de CA 15-3 com o status clínico.
Em pacientes com metástase conhecida, uma redução dos níveis desse marcador indica uma resposta favorável ao tratamento, enquanto que um aumento dos níveis indica resistência à terapia e progressão da doença, justificando uma avaliação clínica mais profunda e monitoração regular.
Não interprete os níveis de CA 15-3 como evidência absoluta da presença ou ausência de doença maligna. Antes do tratamento, pacientes com carcinoma de mama confirmado freqüentemente apresentam níveis de CA 15-3 dentro dos limites observados em indivíduos normais. A quantificação de CA 15-3 deve sempre ser utilizada em conjunto com outros procedimentos diagnósticos.
Por outro lado, o marcador contribui para a monitorização da terapêutica e para a detecção de recidivas, sendo mais sensível e específico que o CEA para tal finalidade. Níveis elevados de CA-15-3 também podem ser observados em outras neoplasias (pâncreas, pulmão e ovário) e, raramente, em doenças benignas (hepatopatias).
JEJUM 8 HORAS
LIBERAÇÃO EM ATÉ 72 HORAS
É útil para auxiliar na monitoração de pacientes tratados previamente para carcinoma GI., no acompanhamento de neoplasias de pâncreas e no câncer colorretal. Deve ser utilizado na monitorização de pacientes submetidos à terapia e na detecção de recidivas. Pancreatites e outras doenças benignas do trato gastrointestinal podem se associar com níveis de CA-19-9 de 10% a 20% acima do limite superior da normalidade. O teste CA 19-9 no soro de pacientes que estão clinicamente livres de doenças deve ser usado em conjunto com outros métodos clínicos utilizados para a detecção precoce da recorrência do câncer, é também recomendado como um auxiliar no tratamento de pacientes com carcinoma GI em fase metástica através da monitoração da progressão ou regressão da doença como resposta ao tratamento.
Aumentados em:
Carcinoma de pâncreas (70 – 100%)
Pancreatites – concentrações geralmente < 75,0 U/mL são mais altas em câncer pancreático.
Câncer hepatobiliar (22 – 51%).
Câncer gástrico (42%)
Câncer de cólon (20%)
Jejum de 8 horas.
monitoramento de neoplasias de pâncreas e intestino grosso.
JEJUM 8 HORAS
O CA-72-4 é um marcador tumoral associado a tumores gastrointestinais, de pulmão e de ovário. Pode também se encontrar elevado em doenças gastrointestinais benignas, tais como pancreatites e cirrose hepática, em doenças reumáticas e pulmonares. O marcador se mostra elevado em cerca de 3,5% dos indivíduos sadios. A sua dosagem juntamente com CEA eleva a sensibilidade diagnóstica de recidivas de 78% para 87%.
Jejum de 8 horas
O cálcio encontra-se ligado às proteínas (47%) e livre (43%).
Níveis aumentados é encontrada no hiperparatireoidismo, algumas neoplasias com ou sem metastáses ósseas, mieloma, desidratação, hipervitaminose D, síndrome de imobilidade, hipertireoidismo, hepatopatias, insuficiência renal, sarcoidose, linfoma, uso de diuréticos e estrógenos.
Níveis diminuídos são encontrados na osteomalácia, pancreatite, hipomagnesemia, hipervolemia, má absorção, dificiência de vitamina D, diminuicão da albumina e em situações que cursam com fósforo elevado (insuficência renal, hipoparatireoidismo).
Níveis críticos de cálcio total são aqueles inferiores a 6 mg/dl e superiores a 14 mg/dl. A dosagem do cálcio ionico evita as distorções causadas pelas variações dos níveis da albumina.
Jejum de 8 horas
O cálcio iônico é importante para a maioria das funções do cálcio no organismo, incluindo seu efeito sobre o coração, sistema nervoso e a formação óssea.
Em comparação com a dosagem de cálcio total, a determinação do cálcio ionizado oferece a vantagem de se referir à fração do elemento fisiologicamente atuante. O cálcio ionizado não apresenta as variações que o cálcio total sofre com a taxa de proteínas, embora seja influenciado pelas condições de equilíbrio acidobásico.
A fração ionizada está aumentada no hiperparatiroidismo primário, em neoplasias e em caso de excesso de vitamina D. Pode estar diminuída no hipoparatiroidismo, na deficiência de vitamina D e no pseudo-hipoparatiroidismo.
FAZER A COLETA DURANTE PERIODO DE 24 HORAS
A COLETA DEVE SER FEITA SOMENTE EM GARRAFA DE AGUA MINERAL SEM GÁS. NÃO SERÁ ACEITA EM OUTRO RECIPIENTE.
É útil sobretudo na avaliação do paciente com cálculo renal e, eventualmente, no seguimento de portadores de hiperparatiroidismo, lesões ósseas metastáticas, mieloma, intoxicação por vitamina D, acidose tubular renal, tirotoxicose, doença de Paget e sarcoidose. O efeito do conteúdo de cálcio na dieta é imprevisível devido às variações nas frações de absorção intestinal e reabsorção renal. A urina deve ser acidificada durante a coleta para evitar aderência de sais de cálcio nas paredes do frasco ou precipitação de cristais. Esta determinação é útil sobretudo na avaliação do paciente com cálculo renal e, eventualmente, no seguimento de portadores de hiperparatiroidismo, lesões ósseas metastáticas, mieloma, intoxicação por vitamina D, acidose tubular renal, tirotoxicose, doença de Paget e sarcoidose. O efeito do conteúdo de cálcio na dieta é imprevisível devido às variações nas frações de absorção intestinal e reabsorção renal. A urina deve ser acidificada durante a coleta para evitar aderência de sais de cálcio nas paredes do frasco ou precipitação de cristais. A calciúria pode aumentar por efeito in vivo causado pelo uso de acetazolamida, cloreto de amônio, corticosteróides, vitamina D e diuréticos (efeito inicial). Por outro lado, diminui com o uso crônico de diuréticos, bicarbonato, estrógenos, lítio e anovulatórios.
Sua determinação é preferida na urina de 24 horas; urina recente pode ser utilizada realizando a razão cálcio/ creatinina.
JEJUM DE 4 HORAS
A calcitonina é produzida pelas células parafoliculares ou células C da tiróide. No carcinoma medular de tiróide (CMT), seus níveis encontram-se elevados.
O CMT representa de 5% a 10% dos tumores malignos da tiróide, podendo se apresentar isolado ou como parte de síndromes a exemplo da neoplasia endócrina múltipla tipos 2A e 2B, ou, ainda, na sua forma familiar. O prognóstico do CMT depende da precocidade do diagnóstico, daí o interesse na dosagem de calcitonina, em especial nos casos familiares, nos quais muitas vezes o aumento de secreção é visto apenas em teste funcional de estímulo. O exame que combina cálcio e pentagastrina apresenta maior sensibilidade no diagnóstico de CMT do que os estímulos isolados.
Além dos testes funcionais que estimulam a secreção de calcitonina, pode ser realizada uma análise genética, que consiste na identificação de mutações do proto-oncogene RET em parentes de primeiro grau ou mesmo em caso de resposta duvidosa ao exame funcional.
Fezes.
A calprotectina é uma proteína encontrada nos grânulos citoplasmáticos dos neutrófilos.
Concentrações elevadas de calprotectina nas fezes são observadas nas doenças inflamatórias
intestinais (DII), como Doença de Crohn e retocolite ulcerativa. Níveis elevados de
calprotectina também são observados em doenças infecciosas e neoplásicas do intestino. Por
sua vez, as doenças funcionais do intestino, como síndrome do intestino irritável (SII),
cursam com níveis normais de calprotectina.
A quantificação dos níveis de calprotectina nas fezes é um exame útil para diferenciar
pacientes com DII de pacientes com SII. Pacientes com DII apresentam concentração
significativamente elevada de calprotectina nas fezes, enquanto pacientes com SII
apresentam concentrações normais. Resultados de caprotectina acima de 200 μg/g de
fezes indicam doença inflamatória intestinal em atividade e apontam a necessidade de
realização de testes adicionais como colonoscopia. As concentrações de
calprotectina nas fezes se correlacionam com a atividade da DII, sendo útil no
acompanhamento dos pacientes, pois o teste é um bom preditor de recidivas.
JEJUM 8 HORAS
O teor de transferrina é tradicionalmente mensurado como a capacidade da transferrina. Normalmente, 1/3 dos sítios de ligação da transferrina estão ocupados pelo ferro. Assim, a transferrina tem uma considerável capacidade latente de ligação ao ferro, a chamada Capacidade de Combinação Latente ou Livre do Ferro. A quantidade máxima de ferro que pode se ligar a transferrina é a Capacidade Total de Fixação do Ferro (CTCF).
Encontra-se elevada na anemia ferropriva, no uso de anticoncepcionais e gravidez.
Valores normais ou baixos são encontrados nas anemias de doenças crônicas, sideroblásticas, hemolíticas, hemocromatose, desnutrição, estados inflamatórios e neoplasias.
A CTCF aumenta com a queda do ferro sérico na anemia ferropriva, podendo, as vezes, precede-lo. cerca de 30% a 40% dos pacientes com anemia ferropriva crônica tem CTCF normal.
A ferritina e mais sensível que a capacidade de combinação do ferro para avaliação da falta ou excesso de ferro. Atualmente, imunoensaios podem determinar diretamente a transferrina, havendo boa correlação entre os níveis de transferrina e a CTCF.
Jejum não obrigatório.
O monóxido de carbono (CO), considerado um dos gases mais nocivos, é causa freqüente de intoxicações, de origem ocupacional ou doméstica.
Apesar de existirem fontes naturais (atividade vulcânica, oxidação do metano, entre outras) e endógenas de CO (catabolismo de hemocompostos), as mais importantes fontes do ponto de vista toxicológico são as que resultam da atividade humana (queima de gasolina por veículos automotores). A fumaça resultante da queima do
tabaco, assim como de maconha, é importante fonte de exposição humana ao CO.
A carboxihemoglobina avalia exposição ao monóxido de carbono e ao diclorometano (cloreto de metileno). Sua ação tóxica advém da forte ligação química por coordenação que o CO estabelece com átomo de ferro da fração heme da hemoglobina formando a carboxihemoglobina, pigmento
anormal do sangue incapaz de transportar o oxigênio. A presença da carboxihemoglobina também dificulta a dissociação da oxihemoglobina presente, diminuindo ainda mais a disponibilidade de oxigênio nos tecidos. O diclorometano libera o CO no organismo por biotransformação e possui potencial mutagênico. As altas concentrações
de carboxihemoglobina provocam hipóxia tecidual,estimulando a eritropoiese e causando uma elevação do hematócrito.
A meia-vida da carboxihemoglobina no organismo, em ondições de repouso, é de cerca de 4 a 5 horas.
Jejum obrigatório de 8 horas.
Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo
antifosfolípide (AFL). Esta pode ser primária (na ausência de outros
autoanticorpos e manifestações clínicas dos LES) ou associada ao LES
(15% dos casos).
Anticorpos antifosfolípides levam a manifestações clínicas
vasoclusivas, que incluem trombose venosa, oclusão arterial, livedo
reticular e perda fetal , além de manifestações
hematológicas: trombocitopenia, anemia hemolítica e neutropenia. O
diagnóstico é considerado definido quando duas ou mais manifestações
clínicas (vasoclusiva ou hemocitopênicas) são encontradas e pelo menos
um dos critérios laboratoriais é encontrado.
Na pesquisa laboratorial para anticorpos anti-fosfolípides é
recomendado a realização de ensaios para pesquisa de anticoagulante
lúpico e anticorpos anti-cardiolipina, pois podem estar presentes de
forma isolada.
Anticorpos anti-cardiolipina IgG estão presentes em níveis moderados a
elevados (maior que 40 GPL) e são mais específicos que os IgM para
síndrome do AFL. Entretanto, alguns casos apresentam anticorpos apenas
IgM ou, mais raramente, IgA. Podem estar presentes em outras doenças
como: artrite reumatóide, doenças infecciosas (sífilis, tuberculose,
hanseníase, endocardite infecciosa, infecção pelo HIV , infecções virais
agudas) e em indivíduos utilizando clorpromazina. Nesses casos
encontra-se, em geral, títulos baixos e do isotipo IgM, não se
observando fenômenos trombóticos.
É importante lembrar que testes negativos não afastam completamente a
presença de anticorpos antifoslípides. Na vigência de uma trombose
aguda, os títulos destes anticorpos podem declinar transitoriamente a
níveis normais.
Jejum obrigatório de 8 horas.
Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo
antifosfolípide (AFL). Esta pode ser primária (na ausência de outros
autoanticorpos e manifestações clínicas dos LES) ou associada ao LES
(15% dos casos).
Anticorpos antifosfolípides levam à manifestações clínicas
vasoclusivas, que incluem trombose venosa, oclusão arterial, livedo
reticular e perda fetal além de manifestações
hematológicas: trombocitopenia, anemia hemolítica e neutropenia. O
diagnóstico é considerado definido quando duas ou mais manifestações
clínicas (vasoclusiva ou hemocitopênicas) são encontradas e pelo menos
um dos critérios laboratoriais é encontrado.
Na pesquisa laboratorial para anticorpos anti-fosfolípides é
recomendado a realização de ensaios para pesquisa de anticoagulante
lúpico e anticorpos anti-cardiolipina, pois podem estar presentes de
forma isolada.
Anticorpos anti-cardiolipina IgG estão presentes em níveis moderados a
elevados (maior que 40 GPL) e são mais específicos que os IgM para
síndrome do AFL. Entretanto, alguns casos apresentam anticorpos
apenas IgM ou, mais raramente, IgA. Podem estar presentes em outras
doenças como: artrite reumatóide, doenças infecciosas (sífilis,
tuberculose, hanseníase, endocardite infecciosa, infecção pelo HIV,
infecções virais agudas) e em indivíduos utilizando clorpromazina.
Nesses casos encontra-se, em geral títulos baixos e do isotipo IgM,
não se observando fenômenos trombóticos.
É importante lembrar que testes negativos não afastam completamente a
presença de anticorpos antifoslípides. Na vigência de uma trombose
aguda, os títulos destes anticorpos podem declinar transitoriamente a
níveis normais.
Jejum obrigatório de 8 horas.
Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (AFL). Esta pode
ser primária (na ausência de outros autoanticorpos e manifestações clínicas dos LES) ou
associada ao LES (15% dos casos). Anticorpos antifosfolípides levam a manifestações
clínicas vasoclusivas, que incluem trombose venosa, oclusão arterial, livedo reticular e
perda fetal , além de manifestações hematológicas: trombocitopenia, anemia hemolítica e
neutropenia. O diagnóstico é considerado definido quando duas ou mais manifestações
clínicas (vasoclusiva ou hemocitopênicas) são encontradas e pelo menos um dos critérios
laboratoriais é encontrado. Na pesquisa laboratorial para anticorpos anti-fosfolípides é
recomendado a realização de ensaios para pesquisa de anticoagulante lúpico e anticorpos
anti-cardiolipina, pois podem estar presentes de forma isolada. Anticorpos
anti-cardiolipina IgG estão presentes em níveis moderados a elevados (maior que 40 GPL) e
são mais específicos que os IgM para síndrome do AFL. Entretanto, alguns casos apresentam
anticorpos apenas IgM ou, mais raramente, IgA. Podem estar presentes em outras doenças
como: artrite reumatóide, doenças infecciosas (sífilis, tuberculose, hanseníase,
endocardite infecciosa, infecção pelo HIV , infecções virais agudas) e em indivíduos
utilizando clorpromazina. Nesses casos encontra-se, em geral, títulos baixos e do isotipo
IgM, não se observando fenômenos trombóticos. É importante lembrar que testes negativos
não afastam completamente a presença de anticorpos antifoslípides. Na vigência de uma
trombose aguda, os títulos destes anticorpos podem declinar transitoriamente a níveis
normais.
Jejum não obrigatório.
A presença do DNA do vírus da Hepatite B, avaliada pela técnica de PCR é o indicador mais sensível da replicação viral. O exame auxilia na terapia antiviral ou imunomoduladora, bem como no monitoramento terapêutico. A quantificação da carga viral é importante no acompanhamento de pacientes submetidos ao tratamento antiviral, permitindo avaliar precocemente sua resposta. Previamente ao tratamento, a determinação da carga viral pode ser utilizada como prognóstico de resposta ao tratamento. Pacientes submetidos a tratamento com Lamivudina devem ter sua resposta monitorada pela pesquisa quantitativa do DNA viral, pois nestes casos o uso do AgHBe é muito questionável.
Jejum não obrigatório.
O vírus da hepatite C (HCV) é responsável pela maior parte das hepatites pós-transfusionais, antes classificadas como não-A, não-B. A determinação quantitativa do HCV-RNA não deve ser utilizada para o diagnóstico de hepatite C. A sua principal utilidade é no acompanhamento de pacientes em tratamento, uma vez que o objetivo é a negativação da carga viral. A quantificação fornece informação prognóstica, pois indivíduos com carga viral alta, têm menor chance de responder ao tratamento. Apesar deste resultado ser utilizado como fator preditivo de resposta à terapêutica, não deve ser utilizado para selecionar candidatos ao tratamento. Portanto, na prática diária devemos utilizar a detecção qualitativa do HCV-RNA para confirmação da infecção e definição de resposta ao tratamento, reservando a quantificação do HCV-RNA para avaliação pré-tratamento.
Jejum não obrigatório.
A carga viral do HIV-1 representa o número de partículas virais em circulação e é consequentemente uma medida do tamanho da população viral e de sua taxa de replicação. A medida da carga viral é hoje a ferramenta mais poderosa para o acompanhamento laboratorial de indivíduos infectados. Há estreita correlação entre níveis de carga viral e prognóstico. Níveis muito reduzidos ou ausentes estão associados a boa evolução e maior tempo para desenvolvimento de AIDS. A medição quantitativa dos níveis de HIV em sangue periférico contribui significativamente para a compreensão da patogênese da infecção pelo HIV sendo um parâmetro essencial no prognóstico e tratamento de indivíduos infectados pelo HIV. As decisões relativas ao início ou alterações na terapêutica anti-retroviral são tomadas com base na monitorização dos níveis do RNA do HIV, contagem plasmática de células TCD4 e do estado clínico do doente. O objetivo da terapêutica antiretroviral é reduzir a presença do vírus HIV no plasma até níveis que não sejam detectados pelos testes de carga viral.
Jejum não obrigatório.
O vírus da Hepatite B é um dos principais agentes etiológicos das hepatites agudas e crônicas e está também relacionado ao desenvolvimento de cirrose e carcinoma hepático. Embora existam diversos marcadores sorológicos extremamente úteis, em muitas situações é importante a detecção do DNA viral e a quantificação da carga viral. Alguns mutantes do VHB podem apresentar modificações importantes no AgHBs e no AgHBe, fazendo com que não sejam mais detectados por métodos imunológicos. Nestes casos, apenas a detecção do DNA pode identificar a presença da partícula viral circulante. Além da carga viral, este teste determina o genótipo viral, que podem estar associado a gravidade da doença e resposta ao tratamento.
Jejum não obrigatório.
A hepatite C é causada pelo HCV que é o agente etiológico da maioria das hepatites transfusionais, antigamente denominadas de Hepatites Não-A e Não-B. É um vírus com envelope lipídio, que contém RNA em seu genoma e é constituído por uma simples cadeia de leitura com duas regiões não codificantes. A quantificação fornece informação prognóstica, pois indivíduos com carga viral alta, têm menor chance de responder ao tratamento. Os genótipos estão correlacionados a diferenças geográficas, à evolução clínica, ao prognóstico e à resposta terapêutica ao Interferon nas infecções crônicas. Além dos vários genótipos, o vírus C é muito mutante e existem poucas evidências de que a infecção pelo HCV confira imunidade à reinfecção por cepas homólogas.
Jejum não obrigatório.
Anomalia cromossômica conhecida ou suspeita; anomalias congênitas múltiplas (malformações) e/ou retardo do crescimento mental; distúrbio da diferenciação sexual (genitália ambígua externa ou interna, meninas com amenorréia primária, meninos com desenvolvimento púbere retardado); retardo mental familiar nos homens; abortos múltiplos; infertilidade. O cariótipo é um exame genético onde se realiza o estudo da constituição cromossômica das células de um indivíduo. Nesta análise, os cromossomos são identificados de acordo com determinadas características (tamanho, posição do centrômero, características de coloração - banda G), permitindo a verificação numérica e estrutural dos mesmos. A analise é feita em 20 células em metáfase, podendo expandir a pesquisa até 100 células, caso necessário. Valores de referência: 46,XY (homem) e 46,XX (mulher).
Jejum obrigatório de 8 horas.
A amostra de sangue com anticoagulante (Heparina Sódica) deve ser coletada através de cânula tipo butterfly inserida no paciente de 20 a 30 minutos antes da coleta. Após centrifugação o plasma deve ser enviado congelado ao laboratório. 1. É necessário jejum de 4 horas. 2. Três (3) dias antes do início da coleta e no terceiro dia, quando a coleta será realizada, o paciente não deverá ingerir os alimentos abaixo relacionados: Café, Chá, Chocolates, Refrigerantes, Sorvetes, Baunilha, Alimentos aromatizados com vanilina, Sucos (naturais e artificiais), Frutas (especialmente manga, banana e abacate). 3. Algumas medicações podem alterar o resultado do exame. Suspender por 24 horas o uso de L-dopa, propanolol, aldomet, efortil, inderal, atenol, atensina ,amplictil, descongestionantes nasais e outros. No entanto, esses medicamentos só devem ser suspensos a critério do médico assistente.
JEJUM 8 HORAS.
PRAZO DE LIBERAÇÃO ATÉ 72H.
É útil no monitoramento de câncer de cólon persistente, metastático ou recorrente após cirurgia; elevado em >30% dos pacientes com câncer de mama,pulmão, fígado, cólon, reto, estômago e adenocarcinomas do pâncreas.
Determinação do prognóstico em pacientes com carcinoma de cólon.
Elevado em:
•Câncer.Contudo há grande superposição de valores nas doenças malignas e benignas. Portanto, concentração aumentada sugere mas não é diagnóstico de câncer.
•Doenças inflamatórias não malignas ativas (principalmente do trato gastro intestinal, por ex., colite ulcerativa, enterite regional, diverticulite, úlcera péptica e pancreatite crônica) com freqüência são associadas a níveis elevados que diminuem quando a doença está em remissão.
•Insuficiência renal.
•Doença fibrocística da mama.
•Fumo.
Jejum não obrigatório.
Principal fenótipo expresso na maioria das células Natural Killer. Células que participam da resposta imune das infeccções entre outros processos. Também associados a fenomenos de abortos de repetição.
URINA.
Detecção de quadros de acidose metabólica e cetoacidoses. Exame integrante da avaliação dos erros inatos do metabolismo. A cetonúria pode ocorrer em crianças em quadros febris, estados tóxicos ou desidratação por vômito ou diarréia. Algumas condições genéticas associadas a cetonúria incluem a deficiência de propionil CoA carboxilase, doenças de estoque de glicogênio e acidúria metilmalônica. Em adultos, o jejum de mais de 16-18 horas pode induzir a cetonúria, sendo que indivíduos idosos estão mais sujeitos a esta condição. A gravidez pode estar associada a cetonúria sem achados patológicos. Diabéticos com presença de cetonúria são considerados em episódio de cetoacidose. Alguns medicamentos podem causar reações positivas para cetonas urinárias, como ácido ascórbico, levodopa, ácido valpróico, fenilcetonas, pyridium e n-acetilcisteína, entre outros.
Jejum de 8h.
O exame tem aplicação no diagnóstico da doença de Chagas ou em situações em que se deseja verificar se um indivíduo foi infectado pelo Trypanosoma cruzi, o agente etiológico dessa patologia. Até o presente momento, não existe um método que seja altamente específico e sensível para confirmar o diagnóstico. Por essa razão, recomenda-se a realização de mais de um teste e, para fins diagnósticos, a pesquisa de anticorpos específicos deve ser positiva em todos os testes realizados. Quando a reação é positiva somente por um dos métodos, a valorização do resultado depende dos antecedentes epidemiológicos, da avaliação física e de exames complementares, como eletrocardiograma e raios X. Em regiões endêmicas de leishmaniose, o resultado tem de ser avaliado com cuidado, pois há ocorrência de reações cruzadas entre antígenos dos dois parasitas.
Urina isolada,
Urina de 24 horas.
TODO MATERIAL DE URINA 24H DEVE SER FEITO EXCLUSIVAMENTE EM GUARRAFA DE AGUA MINERAL SEM GÁS
Colher urina de 24 horas no frasco sem conservante.
Urina recente:
1ª urina da manhã ou com intervalo de 4 horas entre as micções.
Fazer higiene local com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato e coletar o jato do meio.
Utilizar frasco limpo e próprio para coleta de urina.
É útil na investigação de indivíduos com calculose renal, uma condição que pode ser causada por cistinúria, que é um defeito geneticamente determinado do transporte dos aminoácidos dibásicos cistina, ornitina, lisina e arginina. Em condições habituais, a cistina é eficientemente reabsorvida pelas células tubulares renais.
Não é adequado para o diagnóstico de cistinose, que decorre do acúmulo intralisossomial de cistina devido a um defeito em seu transporte do lisossomo para o citoplasma. Nessa condição, os teores de cistina urinária e plasmática são normais. A dosagem de cistina em urina de 24 horas oferece um resultado que retrata melhor a eficiência do transporte tubular de cistina do que em amostra isolada, ajudando o clínico no acompanhamento de pacientes com cistinúria.
JEJUM 4 HORAS
Esse exame é útil para avaliar se um indivíduo já foi infectado ou não pelo citomegalovírus.Uma infecção ativa resultante de um processo primário ou de reativação durante a gestação pode estar associada a infecções congênitas. O CMV é um dos causadores mais comuns de infecções congênitas, e também problema comum em receptores de órgãos e pacientes imunossuprimidos. A infecção intrauterina pelo CMV pode ocorrer a despeito do status da imunização materna, mas a presença de anticorpos IgG maternos confere proteção adicional contra danos neonatais. As seqüelas por infecções congênitas de CMV são mais freqüentes em processos primários durante a gravidez. A presença de IgM específica está geralmente associada a processos infecciosos primários ou recentes. Já a presença de IgG específica é praticamente distribuída na grande maioria da população, e somente títulos muito altos ou crescentes em tomadas consecutivas (na ausência de IgM), podem estabelecer um diagnóstico de processo ativo por CMV.
Jejum de 4 horas.
É útil para identificar um portador de infecção aguda pelo citomegalovírus ou com reinfecção causada por um outro subtipo do vírus. Todavia, com a introdução de metodologias que permitem detectar mínimas concentrações de IgM contra o citomegalovírus, indivíduos podem apresentar reações positivas 6, 12, 15 meses ou mais após uma infecção aguda ou reinfecção. Então, existe a necessidade de mudar o conceito, principalmente para gestantes, pois uma reação positiva para IgM não tem mais obrigatoriamente o significado de infecção aguda.
Os títulos de IgM que se detectam meses após o início do processo infeccioso passam a ser considerados como IgM residual e, para saber o provável período da doença, a determinação da percentagem de avidez da IgG vem sendo de grande auxílio, mas somente nos casos de comprovada infecção primária. Nas situações de reinfecção ou de reativação, a determinação da percentagem de avidez fica prejudicada em razão da existência de anticorpos da classe IgG com diferentes afinidades. Já no recém-nascido, uma reação positiva significa infecção congênita.
Jejum não obrigatório.
SENDO REALIZADO NO HOSPITAL UNIMED BINGEN O RESULTADO SERÁ LIBERADO EM ATÉ 60 MINUTOS.
Exame útil para diagnosticar e acompanhar a ocorrência e evolução do infarto.E detectável de 4 a 6 horas após lesão miocardica, ocorrendo pico em 12 a 24 horas e níveis normais em 2 a 3 dias.
A CK-MB representa 20% do total da creatinoquinase presente no miocardio e 3% da creatinoquinase presente na musculatura esquelética, podendo-se encontrar níveis elevados em pacientes com doenças e traumas da musculatura esquelética. A presença de macro-CPK MB (complexo de imunoglobulinas e CPK MB) causa elevações de CPK MB acima dos valores da CPK total, sem significado patológico.
Colher urina durante 24 horas em frasco sem conservante, ou outro período de tempo conforme solicitação médica.
*Ao acordar esvaziar a bexiga e desprezar a urina;
*Coletar no frasco todas as urinas posteriores - da segunda micção em diante-, até a primeira do dia seguinte obtendo-se o total das urinas das 24 horas;
*Manter a urina refrigerada durante e após a coleta;
*Informar peso e altura.
É OBRIGATÓRIO COLETA EM GARRAFA DE ÁGUA MINERAL SEM GÁS.
É útil na avaliação funcional renal. A depuração está diminuída em nefropatias agudas e crônicas e sua determinação pode ser importante no acompanhamento desses pacientes. Na insuficiência renal terminal, por sua vez, o exame serve para indicar estados nos quais processos dialíticos se tornam imperiosos. A depuração de creatinina pode estar aumentada na fase inicial do diabetes, no hipertiroidismo e na acromegalia.
Jejum de 4 horas.
Colher a amostra antes da administração da próxima dose do medicamento.
Informar dia e hora da última tomada do medicamento e dia e hora da coleta.
Clonazepan é indicado como ansiolítico e antiepiléptico. A
quantificação sérica é realizada para auxiliar o clínico a estabelecer um esquema de dosagem que proporcione a concentração ótima para cada paciente considerado individualmente.
NÃO REALIZAMOS ESSE EXAME.
O teste detecta a benzoilecgonina, o principal metabólito da cocaína, podendo apresentar até 3% de resultados falso-positivos.
O valor de corte para essa substância é de 300 ng/mL.
O tempo pelo qual a urina permanece positiva após o uso da droga depende de vários fatores:
* tipo de usuário (pesado/crônico ou ocasional/
agudo);
* tipo de droga e dose utilizada;
* características individuais: condições físicas, idade, alimentação e quantidade de líquido ingerido
A cocaína é um alcalóide presente nas folhas da coca que funciona como um potente estimulante do sistema nervoso central, mantendo o estado de alerta e euforia. Possui efeito semelhante ao da anfetamina, porém com duração mais curta. A base bioquímica da ação dessas duas drogas é a mesma, ou seja, elas bloqueiam a retomada da dopamina pela terminação sináptica, prolongando, portanto, sua ação. O uso não-médico da cocaína geralmente é feito por aspiração nasal direta ou inalação da fumaça. A intoxicação aguda pode produzir crise convulsiva, arritmia cardíaca, infarto do miocárdio, hipertensão, hipertermia e morte súbita. A cocaína produz dois metabólitos inativos: a metilesterecgonina e a benzoilecgonina - esta última, o principal produto encontrado na urina. A meia-vida da cocaína é de 0,5 a 1,5 hora, enquanto a da metilesterecgonina é de 3 a 4 horas e a da benzoilecgonina, de 4 a 7 horas.
JEJUM 12HORAS
È útil na avaliação de risco de doença coronariana, na qual, habitualmente, níveis elevados se associam com maior probabilidade de ocorrer aterosclerose. O colesterol é um esterol encontrado em todos os tecidos animais que possui importantes funções fisiológicas, incluindo a síntese de ácidos biliares, hormônios esteróides e membranas celulares. O fato de níveis elevados dessa substância estarem implicados em processos ateroscleróticos faz dela um dos parâmetros mais freqüentemente dosados no laboratório clínico. O colesterol está aumentado na hipercolesterolemia primária e também secundariamente em síndrome nefrótica, hipotiroidismo, diabetes mellitus, cirrose biliar primária e hipoalbuminemia. Já níveis baixos podem ser vistos na desnutrição e no hipertiroidismo.
Jejum de 8 horas.
O componente C3 do complemento é um dos nove componentes principais do complemento total que atua nas respostas imunológicas humorais.
A dosagem do C3 é utilizada para a avaliação de portadores de doenças que evoluem com a presença de imunocomplexos, os quais ativam a via clássica do complemento, como o lúpus eritematoso sistêmico (LES), as glomerulonefrites e as crioglobulinemias. O consumo predominante ou seletivo do C3 pode ser encontrado na glomerulonefrite aguda pós-estreptocócica, na glomerulonefrite mesangiocapilar tipo II (ou de depósitos intramembranosos) e em outras nefrites pós-infecciosas. É possível que níveis baixos ou excessivamente baixos de C3 também decorram da ativação da via alternativa ou de deficiência congênita do C3, do fator I ou do fator H. Já níveis elevados do C3 podem ser detectados na vigência de processos inflamatórios e infecciosos agudos, pois esse componente é considerado uma das proteínas de fase aguda.
Jejum não obrigatório.
A dosagem do C4 é útil para avaliar a possível ativação da via clássica do complemento. Na presença de níveis normais dos outros componentes desse sistema, concentrações de C4 abaixo do limite da normalidade podem ser decorrentes de deficiência congênita de uma, duas, três ou quatro cópias do gene C4 ou de deficiência congênita ou adquirida do inibidor C1 esterase. Nesta última condição associada a crises de angioedema, os níveis de C1q encontram-se normais.
Jejum não obrigatório.
Também chamado de teste de antiglobulina direto (TAD). Este exame pesquisa a presença de anticorpos (auto-anticorpos) ou de fração de complemento adsorvidos nas hemácias in vivo do paciente.
É utilizado na investigação das anemias hemolíticas auto-imunes, por isoimunização materno-fetal ou pós transfusional. Reações falso-positivas podem ocorrer com o uso de penicilinas, cefalosporinas, sulfonamidas, tetraciclina, metildopa e insulina.
Jejum não obrigatório.
Informar se a paciente esta grávida, mês de gestação e número de filhos, se houver.
A pesquisa de anticorpos irregulares ou Coombs indireto detectam imunoglobulinas IgG ou frações do complemento ligadas as hemácias, o que pode ocorrer em situações patológicas levando principalmente à hemólise. Este teste faz parte da rotina de exames no pré-natal de gestantes Rh negativo, triagem de anemias hemolíticas e provas pré-
transfusionais. Reações falso-positivas podem decorrer da presença de crioaglutininas.
É necessário retirar o frasco com conservador e as instruções de coleta em uma das unidades.
- Na hora da coleta, o paciente deve transferir parte da amostra de fezes para o frasco sem conservador e enviar ao laboratório.
- O material colhido em frasco com conservador pode ser mantido em temperatura ambiente ou refrigerado e entregue no laboratório até 48 horas após a coleta.
- Se o material for colhido em frasco sem conservador ou em fralda, deve ser entregue em até 1 hora após a coleta, se mantido em temperatura ambiente, ou em 6 horas, se mantido refrigerado (2-8 ºC). No caso de coleta em fralda, o atendente verificará, no ato do recebimento do material, se a quantidade colhida é suficiente para o exame.
- No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, o nome do medicamento precisa ser informado. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado.
Este exame é útil para identificar microrganismos causadores de infecções gastrointestinais. São considerados microrganismos enteropatogênicos, entre outros:
* E. coli enteroinvasora;
* E. coli enteropatogênica clássica;
* E. coli enteroemorrágica (sorotipo 0157:H7);
* E. coli enterotoxigênica;
* Salmonella spp;
* Shigella spp;
* Campylobacter spp;
* Aeromonas spp;
Sangue: Anotar o uso de medicamentos e horário da coleta.
Urina das 24 horas: Sem uso de conservantes.
JEJUM 8HORAS
Ao acordar esvaziar a bexiga normalmente.
Colher no frasco todas as urinas - da segunda micção em diante, até a primeira do dia seguinte.
Manter refrigerada durante e após a coleta.
O cortisol é secretado pelo córtex da adrenal em resposta ao estimulo do hormônio adrenocorticotrópico (ACTH). É essencial para o metabolismo e funções imunológicas. Sua concentração encontra-se elevada nos casos de sindrome de Cushing e stress. Apresenta-se reduzido na doença de Addison e nos casos de hipopituitarismo (com produção deficiente de ACTH). Dosagens basais e após supressão por dexametasona possuem utilidade diagnóstica.
Aumentado em:
•Doença de Cushing
•Adenoma adrenal
•Carcinoma
•Síndrome de ACTH ectópico
Diminuído em:
•Doença de Addison
•Hiperplasia adrenal congênita (síndrome adrenogenital), hipopituitarismo (necessário de teste funcional)
Solicitar a Célula de Apoio o tubo especial para coleta (Salivette®). Preparação para coleta: - A coleta deve ser feita até duas horas após o horário habitual do cliente acordar ou conforme solicitação médica. - Não há necessidade de jejum após dieta leve. Se, contudo, o exame for feito após as principais refeições (almoço e jantar), deve haver um intervalo de três horas entre a refeição e a coleta. - O cliente não pode fazer tratamento dentário nas 24 horas que antecedem ao exame. - Antes da coleta, é necessário ficar três horas sem escovar os dentes. - Se a amostra for colhida em casa, o cliente deve retirar o frasco apropriado (Salivette®), a caixa de isopor e o gelo reciclável. - É necessário informar todos os medicamentos em uso. - Laboratórios conveniados: após a coleta manter a amostra sob refrigeração (2-8 ºC). Anotar no frasco o horário de coleta. Procedimento de coleta: - Abrir o Salivette® e remover o swab - Colocar o swab na boca estimulando a salivação - Manter o swab durante 3 minutos ou o tempo necessário para sentir que está saturado de saliva - Retornar o swab para a posição incial no Salivette® e fechar firmemente - Centrifugar por 2 minutos e transferir a saliva para o tubo de transporte/alíquota Alvaro (tubo padrão) - O volume
Avaliação da função adrenal. O cortisol é o principal hormônio glicocorticóide produzido pela córtex adrenal humana. Representa aproximadamente 80% dos 17-hidroxicorticosteróides do sangue, tendo uma ampla variedade de ações como efeitos antiinsulínicos no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas (estimula o catabolismo de proteínas e gorduras, fornecendo substrato para a produção hepática de glicose), efeitos na regulação do balanço hidro-eletrolítico, estabilização das membranas lisossômicas e supressão das reações inflamatórias e alérgicas. Os níveis de cortisol são regulados através de um balanço com o ACTH e CRH da pituitária e hipotálamo, respectivamente. Níveis elevados de ACTH estimulam a córtex adrenal a liberar cortisol que, ao atingir determinados níveis, suprimem o ACTH num feedback negativo. Alguns fatores fora deste eixo metabólico podem interferir no processo, como febre, inflamações, dor, stress e hipoglicemia. O cortisol e o ACTH normalmente apresentam variações circadianas com picos no período da manhã, sendo os maiores níveis encontrados em torno de 08:00 da manhã e os menores mais tarde. Assim, é aconselhável colher amostra às 08:00 para diagnóstico de insuficiência adrenal e depois das 16:00 para diagnóstico de síndrome de Cushing. Valores aumentados: síndrome de Cushing, síndromes de hipersecreção ectópica de ACTH ou CRH, carcinoma ou adenoma adrenal, displasia ou hiperplasia adrenal micro ou macronodular, stress. Valores diminuídos podem ser encontrados em insuficiência adrenocortical (síndrome de Addison), síndrome adrenogenital e hipopituitarismo.
Jejum não obrigatório.
Evitar exercícios físicos intensos até 48 horas antes da coleta.
Em caso de ter feSEito biópsia muscular, é necessário aguardar 30 dias para a dosagem de creatinoquinase.
SENDO REALIZADO NO HOSPITAL UNIMED O RESULTADO É LIBERADO EM ATÉ 60 MINUTOS
A CPK e uma enzima encontrada no tecido muscular e cerebral, que reflete o catabolismo tecidual em consequência de traumatismo celular.
É útil no diagnóstico e no seguimento de miopatias, incluindo dermatomiosite, hipotiroidismo, doenças infecciosas com miopatia e miopatia induzida por drogas hipolipemiantes da classe das vastatinas. Pode ainda ter uma utilização restrita no acompanhamento de infarto agudo do miocárdio, mas esse uso vem sendo cada vez mais limitado graças ao advento de marcadores muito melhores de necrose miocárdica, como a isoenzima MB da creatinoquinase (CK-MB massa) e as troponinas. No caso de doenças do sistema muscular esquelético, os níveis de creatinoquinase se elevam antes que os da aldolase e retornam ao normal também mais precocemente. Injeções intramusculares, traumas, cirurgias, intoxicação por barbitúricos e uso de anfotericina B igualmente aumentam a CPK.
Manter dieta habitual, sem restrição de carboidrato (massas, açúcar e doces) nas 72 horas que antecedem o exame.
Não fazer uso de laxante na véspera do exame.
Não fazer atividade física antes do exame.
Jejum de 8 horas.
Administrar a glicose na dose de 75g para adulto e 1,75vg/kg para criança até 42 kg.
Colher amostra nos tempos: 0 (jejum), 30, 60, 90 e 120 minutos após ingestão glicose oral ou nos tempos de acordo com a solicitação médica.
Manter o paciente em repouso relativo.
A curva glicêmica, ou teste de tolerância à glicose, é considerada o padrão-ouro para diagnosticar o diabetes mellitus.
Para essa finalidade, preconiza-se a administração de 75 g de glicose por via oral para adultos ou 1,75 g/kg de peso para crianças.
Colher amostra em jejum a após a administração da glicose oral, nos tempos conforme a solicitação médica.
Tanto um valor de glicemia entre 100 e 125 mg/dL, encontrado em jejum,quanto níveis entre 140 e 200 mg/dL, duas horas após a sobrecarga, evidenciam intolerância à glicose.Para uma glicemia superior ou igual a 200 mg/dL aos 120 minutos confirma diagnóstico de diabetes mellitus.